🌫️ Eugenio De Andrade Poemas

Eugéniode Andrade : Vida e Obra. Eugénio de Andrade foi o pseudónimo de José Fontinhas Rato poeta português do séc. XX, nascido na freguesia de Póvoa de Atalaia (Fundão) em 19 de Janeiro de 1923, fixando-se em Lisboa em 1932 com a mãe, que entretanto se separara do pai. Estudou no Liceu Passos Manuel e na Escola Técnica Viveriaainda vinte e sete anos, um excedente de vida, um sufoco. Veria surgirem mais dois livros, receberia o Prémio Camões e o do Pen Clube Português. E leria, nos “Ensaios sobre Eugénio de Andrade”, de Luís Miguel Queirós, editados pela Asa em 2003, que muitos dos seus melhores poemas foram escritos em plenos anos 1990. eo que nos ficou não chega. para afastar o frio de quatro paredes. Gastámos tudo menos o silêncio. Gastámos os olhos com o sal das lágrimas, gastámos as mãos à força de as Eugéniode Andrade, " A rapariga descalça" Poesia by Andreia Gonçalves 2022. RAPARIGA DESCALÇA. Chove. Uma rapariga desce a rua. Os seus pés descalços são formosos. São formosos e leves: o corpo alto. parte dali, e nunca se desprende. A chuva em abril tem o sabor do sol: cada gota recente canta na folhagem. Umdos muitos retratos de Eugénio que ocupam as paredes da casa. Houve duas figuras femininas no mundo de Eugénio: a mãe e Ana Maria Moura. Esta é a história dela e dos 30 anos que passou com pálidas pesadas, ó abandonado. Estás só. e ao teu encontro vem. a grande ponte sobre o rio. Olhas a água onde passam os barcos, escura, densa, rumorosa. de lírios ou pássaros nocturnos. Por um momento esqueces. a cidade e o seu comércio de fantasmas, ASPALAVRAS INTERDITAS, Eugénio de Andrade - Margarida Carvalho. AS PALAVRAS INTERDITAS. Os navios existem, e existe o teu rosto. encostado ao rosto dos navios. Sem nenhum destino flutuam nas cidades, partem no vento, regressam nos rios. Na areia branca, onde o tempo começa, uma criança passa de costas para o mar. Anoitece. Em1939 publicou seu primeiro poema “Narciso”. Pouco tempo depois passa a assinar com o nome “Eugénio de Andrade”. Em 1943 vai para Coimbra, onde permanece até 1946, após cumprir o Vivocomo a certeza de um rebento. Na seiva do poema que sonhou. Miguel Torga, Libertação (Coimbra, 1944), in. Poesia Completa, Vol. I, Lisboa, Dom Quixote, 2007, p. 179. 1. Apresenta, com base nas duas quadras, quatro razões que justifiquem o sono do poeta. O poeta «deitou-se e teve sono» porque nada motivava ou inspirava a sua arte Nãofoi um paraíso, que não é medida humana, o que para ti sonhei. Só quis que a terra fosse limpa, nela pudesses respirar desperto e aprender que todo homem, todo, tem direito a sê-lo inteiramente até ao fim. Terra de sol maduro, redonda terra de cavalos e maçãs, terra generosa, agora atormentada no próprio coração; terra onde teu 9ToGL.

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